Reutilizar e reciclar: 99,5% dos resíduos gerados na produção do aço são transformados em coprodutos para outras indústrias

A CSP gera, hoje, 10 coprodutos para cimenteiras e para indústrias de cerâmicas e químicas, garantindo a sustentabilidade ambiental da operação

Todos os dias, em cada residência, são gerados diversos tipos de resíduos que são descartados: frascos de produtos utilizados, pilhas, papel, plásticos e vidro, dentre outros. Esses itens, embora considerados lixo, poderiam ter uma destinação apropriada, sendo até mesmo comercializados. A gestão adequada de resíduos demanda tempo e dedicação, mas precisa ser um compromisso de todos. A visão sobre transformar os resíduos gerados em recursos já está presente em indústrias que mantém o compromisso com a sustentabilidade ambiental.

            No processo de produção do aço, por exemplo, são gerados vários resíduos: a escória, sucata, lama e ferro-gusa solidificado. Mas esses materiais podem ser tratados como coprodutos, sendo reutilizados no processo produtivo ou vendidos. Esse reaproveitamento de materiais é realizado na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Os coprodutos gerados possuem alto valor tanto para o consumo interno da usina, quanto para a venda a outras empresas como matérias-primas. Atualmente, a CSP comercializa 10 coprodutos para cimenteiras e para indústrias de cerâmicas e químicas.

            A CSP adota processos e equipamentos de última geração para que esses coprodutos tenham uma gestão e destinação adequada, com o menor impacto ambiental. O principal exemplo é o processo do Baosteel Slag Short Flow (BSSF), uma tecnologia que granula a escória de aciaria. Esta escória é vendida como coproduto diretamente para o consumo nas cimenteiras. Segundo o coordenador de Meio Ambiente da CSP, Leonardo Veloso, “esta tecnologia inovadora reduz o tempo de tratamento da escória de aciaria de 6 meses para apenas 30 mim e, com isso, reduz impactos ambientais. Esta tecnologia, no ocidente, apenas a CSP possui, e foi implantada desde o início da operação da usina”.

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            Hoje, a siderúrgica cearense consegue o reaproveitamento de 99,5% dos resíduos sólidos gerados. O coordenador de Meio Ambiente da CSP afirma que “a CSP é referência neste indicador de reaproveitamento, em especial, em função de tecnologias inovadoras como o BSSF e a planta de reciclagem de resíduos, que aumenta o reaproveitamento. Além disso, as equipes de operação e a equipe de vendas especiais têm como premissa a busca de novas formas de reaproveitamento dos resíduos visando reduzir custos e aumentar a sustentabilidade do negócio CSP”.

            O coordenador de Vendas Especiais da CSP, Bruno Moreira, destaca que a CSP leva muito a sério esse aspecto de gestão dos coprodutos gerados no processo produtivo. “Essa gestão começa com a comunicação ampla e eficaz de todas as áreas envolvidas. As áreas de meio ambiente, logística, administrativa, vendas – cada uma delas – têm sua participação em destinar cada quilo de coproduto que é gerado. Pode ser pra consumo interno ou para vender no mercado como matéria-prima pra outras usinas. Tudo isso depende de uma boa integração de várias áreas da usina para que possa ocorrer da melhor forma possível. Falando como área de vendas, nosso principal papel é buscar alternativas de negócios que sejam viáveis econômica e ambientalmente para viabilizar essa venda de coprodutos a parceiros no mercado que vão utilizar como insumos importantes nas suas respectivas indústrias”, explicou o gestor.

            Reutilizar e reciclar ajuda a transformar o que seria lixo em um novo produto. A atitude é individual e coletiva, e tem real potencial para preservar o meio ambiente. Acesse o site da CSP para conhecer os principais coprodutos do processo siderúrgico e todas as medidas sustentáveis adotadas pela usina: www.cspecem.com

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