Retomada gradual da economia une a população cearense no enfrentamento à COVID-19
A adesão coletiva ao isolamento social e o cumprimento das medidas de segurança sanitárias e de saúde deverá contribuir para redução dos impactos da pandemia de Covid-19 no Ceará
O enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Ceará entrou em nova fase. O isolamento social, decretado pelo Governo do Ceará para minimizar os efeitos da pandemia no estado, permanece válido, mas um desafio foi proposto aos cearenses: o cumprimento do Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais do Estado do Ceará, iniciado em 1º de junho.
São cinco etapas, sendo a primeira de transição, para testar a efetividade da medida, já concluída. O avanço de todas elas dependerá do cumprimento de ações preventivas pela população e por empresas, e também do alcance de resultados essenciais: a redução na demanda de atendimentos e dos números de internações e óbitos causados pela COVID-19.
O secretário da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Dr. Cabeto), informou que a curva de contaminação vem apresentando uma diminuição nas últimas semanas. “Quando a gente analisa a pressão sobre o Sistema, nós entendemos que um dos marcadores mais importantes é o atendimento na UPAs e nas nossas emergenciais de portas abertas. Na última semana (de maio), foi possível verificar uma redução de, aproximadamente, 50% dos atendimentos da UPAs de Fortaleza, que é o epicentro da epidemia”, explicou.
Obedecendo aos critérios técnicos, sanitários e epidemiológicos, 17 setores já retomaram suas atividades e, a cada 14 dias, novas atividades poderão ser liberadas. O governador Camilo Santana reforça a responsabilidade de todos para que seja evitado um retorno às medidas rígidas.
“Pra que esse plano possa funcionar, é fundamental nós respeitarmos os decretos e esse plano. Não adianta nada a gente começar a abrir e daqui a pouco, se os casos começam a aumentar, se a transmissão aumenta, termos que retroceder e mais uma vez iniciar um processo rígido de controle aqui no estado do Ceará. A nossa prioridade é salvar vidas”, alertou Camilo Santana.
Na fase de transição, que foi finalizada dia 7 de junho, ficaram liberados 100% da cadeia da saúde – incluindo os consultórios médicos e odontológicos; 31% da construção civil – com até 100 operários por obra; além de 30% do efetivo de todo o setor produtivo. Na fase 1, sob critérios restritivos, estão liberados também comércios, shoppings e escritórios, por exemplo.
Rigor na CSP continua
Em meio a essas mudanças, o rigor na prevenção continua como já estava ocorrendo na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). A modalidade de trabalho home office está mantida para os empregados da área administrativa. Apenas um contingente mínimo trabalha na área operacional. Para a prevenção à COVID-19, mais de 30 ações internas e externas foram implantadas na CSP por meio do Plano de Contingência do Coronavírus.
Testagem permanente
Entre as medidas de enfrentamento da CSP, está a aplicação permanente de testes nos empregados da empresa. Já foram mais de mil testes aplicados. Estão sendo priorizados os empregados da produção que estão atuando presencialmente.
Outra ação importante que sido feita na CSP é a autoavaliação diária pelos empregados, que checam se têm sintomas suspeitos antes de saírem de casa. É feita ainda a medição da temperatura antes de subir nos ônibus da rota,– previamente higienizados – e sentam distanciados. Todos usam máscara entregue pela empresa e cumprem rigorosos critérios de prevenção na empresa, como permanente acesso a álcool em gel, distanciamento entre as pessoas, entre outras.
A ampliação da testagem tem como objetivo criar uma base de informação que sustente um modelo decisório para os próximos passos a serem adotados pela usina. Outra ação da CSP é disponibilizar de forma transparente e atualizada, com publicações internas e externas, o monitoramento de casos de empregados com diagnóstico confirmado para COVID-19, e as medidas que estão sendo tomadas. Para a CSP, o principal valor é: “A vida em primeiro lugar”.
Serviços essenciais
As importantes ações restritivas anunciadas desde março pelo Governo do Ceará mantiveram o funcionamento das indústrias da Zona de Processamento de Exportação do Ceará – ZPE e das que utilizam Alto-Forno, como a CSP. A siderúrgica ativa também é essencial à sociedade, porque mantém a geração de energia elétrica e oxigênio hospitalar, fornecido aos hospitais cearenses e de outros estados do Nordeste. Em todo esse período, a CSP tem atuado em conformidade com todas as obrigações de saúde e segurança estabelecidas pelas autoridades nacionais e internacionais. Acompanhe todas as informações no site: www.cspecem.com