Perícia encontra veneno de rato em comida que matou dois sem-teto e cachorro na Grande SP

Perícia da Polícia Civil constatou que a comida entregue a dois sem-teto e um cachorro, em Itapevi, na Grande São Paulo, tinha veneno de rato. Outros dois adolescente que também passaram mal após comer as marmitas doadas por voluntários num posto de combustível abandonado e foram internadas em hospitais.

José Luiz de Araújo Conceição, de 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37, e o cão que estava com eles morreram no dia 21 de julho após comerem as marmitas. O delegado Aloysio Mendonça Neto investiga a motivação das mortes e tenta identificar quem poderia ter envenenado o alimento.

À reportagem, o delegado confirmou nesta quinta-feira (30) que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) encontrou “terbufos, um componente altamente tóxico, usado na fabricação do famoso ‘chumbinho'” em algumas marmitas e no estômago do cão.

Resultado do laudo necroscópico nos sem-teto deve confirmar que a morte deles foi causada por envenenamento no alimento. O delegado não informou se os exames ficaram prontos.

Os dois sem-teto tiveram dor de barriga e espumaram pela boca após comerem as marmitas, segundo duas testemunhas do caso. A polícia procura saber quem colocou veneno nas comidas, já que, aparentemente, elas não estavam contaminadas quando foram entregues.

Em seus depoimentos, voluntários disseram à polícia que eles mesmos e até seus próprios familiares chegaram a comer depois as mesmas marmitas produzidas que tinham sido entregues no posto e não passaram mal.

Sem-teto

Segundo as testemunhas, José se queixou de dor de barriga após comer a marmita, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira estava espumando pela boca.

Além dos dois moradores de rua mortos, o cachorro que estava com eles também morreu após comer a comida da marmita.

Um comerciante que passava por perto também recebeu as marmitas, mas não comeu na hora. Ele levou para casa e entregou para a mulher, uma moça de 17 anos, e para o filho de 11 anos. Os dois adolescentes comeram o alimento, passaram mal e foram internados em estado estável em um hospital da cidade.

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