Menino acorrentado em tambor segue internado e deverá ir a abrigo; MP acompanha o caso
O menino de 11 anos vítima de maus-tratos segue internado no Hospital Municipal Ouro Verde de Campinas. Ele deverá ser encaminhado a um abrigo assim que receber alta.
O Ministério Público anunciou nesta segunda-feira (1º) que irá instaurar um procedimento para acompanhar o caso do menino de 11 anos encontrado acorrentado, dentro de um barril de ferro, em Campinas (SP). A criança ficava no corredor do último andar da casa onde vivia com o pai, a madrasta e a meia-irmã. Ele foi resgatado no último sábado (30).
O pai do menino, um auxiliar de serviços gerais de 31 anos, a mulher dele, uma faxineira, de 39, e a meia-irmã do garoto, uma vendedora de 22 anos, foram presos em flagrante por tortura.
O conselheiro tutelar Moisés Sesion da Costa, que junto com outros quatro conselheiros cuida da região onde o garoto foi encontrado acorrentado, afirmou que a criança permanece internada e que, após ter alta, será encaminhada para um abrigo. “Ele ainda está no hospital mais para o preservar do que por uma questão de saúde”, explicou.
“O Conselho Tutelar requisitou serviços de acompanhamento sócio-assistencial para essa família, que estava sendo feito [acompanhamento], ao menos na teoria. Precisamos ver o que foi feito na prática”, acrescentou se referindo à suposta omissão ao caso do garoto.
Neste domingo (31), Costa afirmou que o conselho acompanhava denúncias de maus-tratos contra a criança há ao menos um ano. “A gente tinha conhecimento da vulnerabilidade da família, e por isso havia uma rede de apoio acompanhando [serviço social e saúde]. Em nenhum momento dos relatórios do serviço que o acompanhavam, chegou tamanha violência”, explicou, em coletiva de imprensa.
A Prefeitura de Campinas deu 24 horas, a contar desta segunda, para que as secretarias mencionadas pelo Conselho Tutelar entreguem um relatório completo sobre a assistência dada à família do menino de 11 anos.
“Eu me reuni com várias secretarias, de Assistência Social, de Saúde, de Justiça, para saber todo o histórico dessa criança, solicitei todos os documentos de atendimento e de acompanhamento dela, para que, de posse das informações, eu possa avaliar se vou ou não abrir um processo de investigação. É um caso que deixa a gente completamente perplexo pela crueldade e será investigado com rigor”, afirmou o prefeito Dário Saadi (Republicanos), à EPTV, afiliada da TV Globo.
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