Laudo do inquérito contra PM preso por estuprar enteada no Nova Metrópole em Caucaia comprova violência sexual

O laudo pericial do caso do inquérito sobre o sargento da Polícia Militar do Ceará que foi preso em flagrante na sexta-feira, 21, no Nova Metrópole em Caucaia, pelo crime de estupro de vulnerável contra a enteada de 12 anos de idade, comprovou que houve violência sexual. As investigações apontam que ela foi vítima do padrasto dos sete aos 12 anos de idade.

Conformes informações do inquérito policial obtidas pela reportagem, na tarde de sexta-feira, 21, a menina estava em casa, no sofá, com o padrasto, onde e ele começou os abusos. A vítima filmou a ação enquanto o criminoso pensava que ela estava jogando no aparelho celular.

No mesmo dia, a avó flagrou ele abusando da menina pela brecha da porta e houve um início de conflito. O PM fez menção de puxar a arma. A familiar tirou a menina da casa e ela desabafou sobre a violência que acontecia desde os 7 anos de idade. A família descobriu que o padrasto, para praticar o estupro sem o uso de preservativo, também obrigava a criança a tomar a pílula do dia seguinte.

A família procurou um policial que deu assistência ao caso. O padrasto suspeito do crime saiu da residência da família para trabalhar, mas não voltou para casa e foi para outra residência. Foi pedido o apoio do Batalhão de Choque, que o prendeu.

Na Delegacia de Combate à Exploração Sexual da Criança e do Adolescente (Dceca), o suspeito preso afirmou que havia um “mal entendido” e negou as acusações. No entanto, a Polícia Civil estava de posse do vídeo, que foi anexado ao inquérito, além do testemunho. O homem possui histórico de violência doméstica, agredia a esposa e chegou a quebrar um celular na cabeça dela.

Caso condenado pelo estupro de vulnerável com a qualificadora de ser o padrasto da vítima e antes a ocorrência do fatos que se iniciaram desde os sete anos, a pena pode ultrapassar 20 anos de prisão. Além do efeito automático da perda do cargo.

Por nota, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) informou que o sargento foi recolhido ao presídio militar e que a corporação não compactua com atitudes dessa natureza e que venham a macular a imagem da PMCE. O nome do policial não é divulgado para preservar a identidade da vítima.

Siga a Metrópole News nas redes sociais

facebook.com/MetropoleNewsCaucaia
instagram.com/metropolenews
youtube.com/c/MétropoleNews
twitter.com/MetropoleNews
tiktok.com/@metropolenews
Grupo WhatsApp

Agora se você quer falar com a gente, mande uma mensagem de texto para o WhatsApp (85) 98121-5746 ou Clique AQUI

error: O conteúdo está protegido!