Prefeitura de Fortaleza antecipa volta de aulas presenciais em escolas particulares para 20 de julho

A prefeitura de Fortaleza antecipou em 12 dias o retorno das aulas presenciais nas instituições de ensino privadas. Com a decisão, as atividades poderão retornar no dia 20 de julho. No decreto anterior, do dia 5 de junho, a suspensão das atividades escolares seguia até 31 de julho.

A antecipação tem por objetivo alinhar as datas com o Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais no Ceará. Durante a pandemia e o decreto de quarentena, as aulas são realizadas por meio do ensino a distância.

O planejamento do Governo do Estado prevê a volta das aulas presenciais na quarta e última etapa, estimada para o dia 20 de julho caso não haja piora dos índices de saúde relacionados à pandemia.

O decreto atual, publicado neste domingo (14), mantém a suspensão das atividades presenciais da rede municipal de ensino até 31 de julho.

O Ceará é um dos estados mais afetados pela pandemia de coronavírus, com mais de 80 mil pessoas infectadas e mais de 5 mil óbitos, o que levou ao fechamento das escolas, em março. Fortaleza concentra a maior parte dos casos, com mais de 30 mil pessoas diagnosticadas com a Covid-19.

Planos e prejuízos

Antes da divulgação do plano de retomada da economia, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE) planejava o retorno gradual das aulas já em 17 de junho, com séries do ensino infantil, 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio. O planejamento, no entanto, foi frustrado pelo Governo do Estado, que revelou o retorno somente na quarta etapa.

Segundo dados do Sinepe-CE, as escolas particulares do Estado já registram perda de cerca de 14% das matrículas, impactando principalmente a educação Infantil e Ensino Fundamental I. As instituições também observam expressivo aumento da inadimplência, que passou da média de 13% antes da crise, para 48% em abril.

Com a suspensão do desconto linear de 30% nas mensalidades no último dia 4 de junho, passa a vigorar, por meio de lei estadual, abatimento escalonado que varia de 5% a 30% do preço da mensalidade antes da pandemia, conforme o nível de ensino e o porte das instituições de educação.

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