Estudo aponta pico de infecções por coronavírus no Ceará na 2ª metade de maio
Um estudo da Universidade Federal do Ceará (UFC) prevê que o pico das infecções por coronavírus no Ceará na segunda quinzena de maio. O cenário considera dados de isolamento social, disponibilidade da rede de saúde e testes realizados.
O Ceará tem 18.688 casos confirmados de coronavírus e 1,3 mil óbitos registrados até esta quarta-feira (13). O nível de letalidade da doença no Estado é de 7,1%. Os hospitais públicos e privados de Fortaleza, cidade que concentra a maior parte dos casos no Ceará, estão lotados ou próximos da capacidade máxima.
A data da segunda quinzena se confirma pelo modelo criado pelo pesquisador André Lima Férrer de Almeida, do departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI), levando em conta apenas os casos confirmados.
São incluídos no modelo também a disponibilidade de leitos, casos assintomáticos e o impacto da subnotificação. A hipótese considera também a possibilidade de colapso das unidades de saúde. O sistema usa a janela temporal de 35 dias, partindo do dia 15 de março até dia 20 de abril para calcular as datas do pico.
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