Cearense com leucemia e diagnosticado com Covid-19 recebe alta após 40 dias de internação
O empresário cearense Régis Feitosa, de 50 anos, que já passava por tratamento para Leucemia Linfoide Crônica (LLC), foi contaminado por Covid-19, ficou 40 dias internado e recebeu alta hospitalar nessa terça-feira (5). O paciente, que passou pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital particular em Fortaleza e ficou entubado por mais de 20 dias, encontrou a esperança de recuperação nos profissionais de saúde que cuidavam dele diariamente.
Régis teve os primeiros sintomas no dia 11 de março, passou por uma internação breve, diagnosticado primeiramente com pneumonia, mas logo recebeu alta, no dia 14 de março, para terminar o tratamento em casa. Porém, os sintomas se agravaram, levando-o a ser internado novamente no dia 27 – desta vez com um dos principais sintomas da Sars-CoV-2: a falta de ar. Dois dias depois, foi internado na UTI e entubado.
“Nós aqui ficamos muito apreensivos, meus pais inclusive, porque ele mora com meus pais e eles são idosos. Na cabeça da gente, passou tudo no mundo com essa internação dele. Foram dias de muita angústia, muita indecisão, muita apreensão porque a gente não tinha notícia”, conta a irmã de Régis, Renata Carvalho. A tensão aumentou quando os pais e duas cuidadoras da casa também contraíram o vírus, entretanto, os sintomas foram mais brandos.
Durante o período de internação, o cearense, com dificuldade para falar, se comunicou com a família por meio de anotações. E nelas falou sobre o médico que o acompanhava. “Senti muita confiança, força e passava o dia pensando nele, esperando receber as boas energias dele. Nunca na minha vida havia sentido essa certeza de que iria ficar bem, porque ele é muito positivo”, foi o que Régis escreveu sobre o profissional, o clínico geral e intensivista Weiber Xavier, responsável pela equipe que cuidou dele.
Além de superar a Covid-19, Régis também enfrentou um agravamento da leucemia diante da queda na imunidade. Nesse momento o que mais tranquilizou a família foi o cuidado que os médicos tiveram e o esclarecimento sobre a doença, que sempre prestaram a família.
“É um vírus muito agressivo, é um negócio sério, para se levar a sério e ficar em casa. Mas se tiver os verdadeiros cuidados, tem cura. Além de ter muita fé e força em Deus, porque só Deus agindo através dos homens para ofertar esses milagres”, pontuou a Renata.
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